domingo, 5 de maio de 2013

JESUS CRISTO. VERDADEIRAMENTE DEUS E VERDADEIRAMENTE HOMEM

Estudando sobre a pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo, na obra “Teologia Sistemática: uma análise histórica, bíblica e apologética para o contexto atual” dos professores Franklin Ferreira e Alan Myatt (Seminário Martin Bucer), confesso ter ficado abismado como velhas heresias tem seus similares em nossos tempos e ainda mais como convivemos com estas, como se não fossem nada de mais e tudo em pró do politicamente correto. O meu espanto foi saber que posições “modernas” do evangelicalismo como os pentecostais unidos que adotam conceitos como o modalismo (“... Deus apresentou-se em três modos, mas não existe eternamente como três pessoas) e pastores da prosperidade que afirmam que “... Jesus não veio a terra como Deus, Ele veio como homem.” (Kenneth Copeland), tem sidos consumidos por milhares de cristãos como se tais posições sorrateiras fossem naturais. Vislumbrar tais posições em seitas confessas como o Arianismo (Cristo é apenas uma criatura, não é o Deus eterno) dos Testemunhas de Jeová ou mesmo no Mormonismo é um fato de natureza típica e declarada, na qual só podemos lamentar pelo erro e nos empenhar ao debate evangelístico apresentando o verdadeiro Cristo das Escrituras e rogar pela Graça Salvadora de Nosso Senhor Jesus Cristo. No entanto, temos visto pessoas as quais, se intitulam, cristãos professos conviverem com conceitos errôneos da pessoa de nosso Senhor como os ebionistas, os quais apresentam Jesus como “... um profeta extraordinário, que se identificava com os pobres, mas não era Deus, sendo filho natural de José e Maria.”. Posição está do Unitarismo, Liberalismo e Teologia da Libertação. O contra argumento clássico, se assim pode ser classificado, é de que o importante é o relacionamento com Cristo, sem dúvida o relacionamento pessoal com Senhor Jesus é de extrema relevância, mas a pergunta necessária neste ponto é: com Qual Cristo? Que Cristo é este supostamente professado? Com certeza não é o das Sagradas Letras, mas o da leitura marxista das estruturas sociais, do pobre ou do oprimido. Tal posição é extra bíblica e não possui os seus pressupostos básicos no texto sagrado é sim, fruto de elucubrações pecaminosas, fundamentadas apenas na observação humana de uma sociedade manchada pelo erro e pela negação de Deus. Jesus em Jo 8.24 fala dessa urgência em reconhecê-lo verdadeiramente como ele é, O Deus Vivo, o EU SOU. Tal ignorância conduzirá a morte, então insisto na questão de qual Cristo essas pessoas falam? Em qual Deus dizem ser professas? As consequências são por demais graves para que uma simples e evasiva resposta seja apresentada. Nossa nação tem sido envolta por uma perigosíssima alienação doutrinária, isso tem feito de nossos arraiais, massa de manobra religiosa, um circo hedonista, fundamentado em seus próprios umbigos. Não somos mais íntimos da Palavra, não temos mais prazer no Cristo da Cruz, pois só podemos ter comunhão com o que conhecemos, nossa ignorância nos conduzirá ao exílio e ao inferno. Nossa fé deve estar fundamentada nessa carta de amor escrita com o sangue de nosso próprio Deus, nossas obras devem ser frutos da operosa Graça do Espírito Santo em nossas vidas imputadas em santidade e aplicadas pelo sangue santíssimo de Nosso Senhor Jesus vertido sobre a cruz de vergonha e dor da qual deve nascer nossas elucubrações e pressuposições. Nossa salvação depende dessa fé, as Escrituras nos exortam “a batalhardes, diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos.” (Judas 3). Não vendamos por um mero prato de lentilhas, algo que nos foi comprado por alto preço. O texto de Dt 6.1-3 exorta-nos quanto a tal urgência e necessidade: “Estes, pois, são os mandamentos, os estatutos e os juízos que mandou o SENHOR, teu Deus, se te ensinassem, para que os cumprisses na terra a que passas para a possuir; 2 para que temas ao SENHOR, teu Deus, e guardes todos os seus estatutos e mandamentos que eu te ordeno, tu, e teu filho, e o filho de teu filho, todos os dias da tua vida; e que teus dias sejam prolongados. 3 Ouve, pois, ó Israel, e atenta em os cumprires, para que bem te suceda, e muito te multipliques na terra que mana leite e mel, como te disse o SENHOR, Deus de teus pais.”. Como obedeceremos tais palavras se não somos íntimos das Escrituras, mas temos sido amigos do erro e do engano, nosso contato com a Palavra tem sido como a de um amuleto contra maus espíritos. Amados, voltemos nossos corações e mentes as Sagradas Letras, pois só nelas encontraremos a vida eterna e só dela provêm a verdadeira e sã doutrina. É necessário e urgente que morramos para o mundo, para que o Cristo das escrituras viva em nós. Lutemos heroicamente em orações, súplicas, confissão de pecados e arrependimento para que todo esse mundanismo e secularismo seja extirpado de nossas amadas igrejas e que possamos experimentar verdadeiramente, um avivamento que faça de nós sal e luz nesse mundo tão tenebroso e insípido. Em Cristo Jesus Nosso Senhor e Salvador, verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem. Amém. Alexsandro Sant’Anna.